Alterações radiográficas associadas à claudicação e a patologias no tarso dos equinos

O exame de imagem do sistema locomotor fornece informações importantes a respeito de diagnóstico e prognóstico de grande número de enfermidades nessa área

Alterações radiográficas associadas à claudicação e a patologias no tarso dos equinos

Na rotina de atendimento médico veterinário, na área de grandes animais, é muito comum ocorrer queixas relacionadas ao sistema locomotor dos equinos.

A maioria dos cavalos atletas da raça manga-larga machador apresenta alterações radiológicas no tarso, que podem ou não cursar com claudicação”, explica Lorena Chaves Monteiro, Médica Veterinária e Professora do VET Profissional, que é Mestra em Medicina Veterinária.

Antes da realização do exame, deve-se limpar a região a ser radiografada, garantindo que não haja nenhuma estrutura que possa gerar artefatos no raio X.

Para o exame radiológico do tarso, é importante que se realize pelo menos quatro projeções: Lateromedial, Dorsoplantar, Oblíqua dorsolateral-plantaromedial e Oblíquia dorsomedial-plantarolateral.

Vamos conhecer agora algumas alterações radiográficas associadas à claudicação e a patologias no tarso dos equinos.


Fisite - É uma patologia óssea generalizada que ocorre em cavalos jovens, caracterizada pelo aumento das placas de crescimento de certos ossos longos, alargamento e ossificação errada da placa de crescimento e do disco de cartilagem.

Manifesta-se como um alargamento da epífise distal da tíbia e em alguns casos pode estar associado à claudicação.

- Radiograficamente é caracterizada por:

- Irregularidade da placa de crescimento.

- Áreas de esclerose de osso.

- Áreas radiolucentes de reabsorção óssea.

- Fragmentação do maléolo medial.

- Colapso das articulações intertársicas (distal, proximal) e tarsometatársica, com redução do espaço articular.


Cistos ósseos - São alterações patológicas que geram um aumento da pressão óssea na região, levando dor ao animal. São caracterizados por estruturas circunscritas, rodeadas por um anel esclerótico aumentado de opacidade, área interior mais radiotransparente e regiões de lise.

Frequentemente envolve a epífise distal da tíbia, podendo ser decorrentes de fatores genéticos, nutricionais e traumáticos.

Quanto mais próximo da superfície articular, mais dolorosos são os cistos ósseos. Em animais jovens pode ter uma remissão espontânea, sem apresentar quadro clínico associado.


Aprenda mais sobre esse assunto na área Diagnóstico por Imagem de Grandes Animais do VET Profissional, com a Prof.ª M.ª Lorena Chaves Monteiro, Mestra em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). O VET Profissional é a plataforma de aperfeiçoamento mais completa para Médicos Veterinários e estudantes de Veterinária, com milhares de vídeos para aprender rápido e salvar mais vidas. Tenha acesso ilimitado a centenas de aulas práticas, cursos online, casos clínicos e casos cirúrgicos na palma da sua mão!

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