Atendimento a roedores onívoros: quais informações devem conter no histórico do animal?

O início da avaliação clínica de um animal se dá pela anamnese e histórico clínico do mesmo, através de informações fornecidas pelo seu responsável

Atendimento a roedores onívoros: quais informações devem conter no histórico do animal?

Para iniciar a avaliação clínica de um animal, é preciso que se tenha o histórico clínico do mesmo, cujas informações são fornecidas pelo seu responsável para que, através do relato sobre o ambiente, a rotina, o manejo do animal e os sinais manifestados por ele, seja possível chegar a um diagnóstico provável.

Letícia Bergo Coelho Ferreira, Médica Veterinária e Professora do VET Profissional, que é Mestra em Morfofisiologia dos Animais Domésticos e Selvagens, apresenta os seguintes fatores que devem compor as informações referentes ao animal:

Origem: essa informação é importante porque o animal pode ter sido submetido a um manejo diferente anteriormente; ou pode ter adquirido alguma doença dos pais.
Idade: relevante, pois esses animais possuem tempo de vida curto, no máximo, 03 anos. Há doenças que são oriundas da idade avançada, logo, as possibilidades de diagnósticos, assim como a abordagem clínica, podem mudar devido a esse fator.
Ambiente: é preciso saber exatamente como é o ambiente onde o animal vive, pois muitos dos problemas são decorrentes de um manejo ambiental inadequado. É preciso saber também se o animal utiliza rodinhas e qual o tipo, pois aquela que possui grades é prejudicial aos animais, podendo causar graves lesões que levam, inclusive, a amputação do membro.
Alimentação: é preciso saber se o animal tem disponibilidade de água, de que forma, e se há um controle sobre a quantidade consumida. Sobre a alimentação, é preciso saber qual tipo de alimento o animal consome, pois aquele comercializado como próprio para roedores não são adequados para eles, pois se trata de animais onívoros, logo, precisam também de proteína animal em sua dieta.
Tratamentos feitos de forma empírica: saber se o animal recebeu alguma medicação previamente.

Outro fator indispensável é conhecer quais são os parâmetros das espécies em questão.


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