Classificação de risco anestésico (ASA) para animais: o que o veterinário deve saber?

A classificação ou score de risco – ASA – proposta pela Sociedade Americana de Anestesiologia é utilizada por anestesistas do mundo inteiro para avaliar o estado físico dos pacientes

Classificação de risco anestésico (ASA) para animais: o que o veterinário deve saber?

A palavra ASA significa American Society of Anesthesiologists – Sociedade Americana de Anestesiologia. Em 1987, a associação introduziu, na prática clínica, uma classificação ou score do estado físico de pacientes submetidos à anestesia que, atualmente, é empregada em todo o mundo para caracterização de risco.

Três fatores principais influenciam a determinação do ASA: o paciente, a cirurgia e a atividade do anestesiologista”, explica Luís Eugênio Franklin Augusto, Médico Veterinário e Professor do VET Profissional, que é Mestre em Medicina Veterinária.

a) Paciente: esse fator está intimamente ligado ao estado físico e à possibilidade de expor o paciente ao procedimento anestésico-cirúrgico.
b) Cirurgia: as cirurgias mais extensas apresentam maior índice de mortalidade, pois são localizadas em órgãos vitais. Além dessas, estão as cirurgias de emergência com alto grau de risco para os pacientes.
c) Anestesiologista: fator relacionado à atividade do médico veterinário e que depende da seleção adequada da técnica anestésica e fármacos de acordo com a experiência do profissional. O médico deve se preocupar com a duração da anestesia e com o cansaço da equipe cirúrgica.

O anestesista precisa saber os limites do próprio corpo e até quando a sua atenção “está em dia”, pois a rotina exige que acompanhe todas as reações do paciente ao inseri-lo em um plano anestésico satisfatório durante a estimulação cirúrgica.


Classificação de risco anestésico

riscos anestesicos

O ASA – E ou ASA Emergencial: é situacional e pode ser acrescido aos demais scores de ASA. Por exemplo, um paciente que apresenta ASA IV – E.

Redução do ASA: em algumas situações, é interessante adiar o procedimento cirúrgico e anestésico na tentativa de estabilizar o paciente. Nesses casos, certas vezes, é possível reduzir o ASA do paciente para favorecer o quadro de indução anestésica e estímulo cirúrgico.

Em situações em que o paciente apresenta alto risco anestésico - ASA IV e V ou em situações de emergência - converse sempre com o proprietário do animal para decidir sobre a realização ou não da cirurgia. Independente do risco, é responsabilidade do anestesista garantir que, mesmo em procedimentos cirúrgicos que não foram bem-sucedidos, o paciente tenham uma morte digna, sem sofrer ou sentir dor.


Aprenda mais sobre esse assunto na área Anestesiologia Veterinária do VET Profissional, com o Prof. M. Luís Eugênio Franklin Augusto, Mestre em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). O VET Profissional é a plataforma de aperfeiçoamento mais completa para Médicos Veterinários e estudantes de Veterinária, com milhares de vídeos para aprender rápido e salvar mais vidas. Tenha acesso ilimitado a centenas de aulas práticas, cursos online, casos clínicos e casos cirúrgicos na palma da sua mão!

 

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