Na criação de aves de corte, fêmeas e machos são manejados separadamente, pois elas ficam prontas primeiro para abate, ganhando muita gordura indesejável na carcaça caso fiquem o mesmo tempo que eles nos galpões. Já na criação de aves de postura, apenas as galinhas são usadas, de modo que os machos são descartados. Assim, fica evidente que, para a avicultura industrial, a sexagem é um procedimento essencial que deve ser realizado ainda no incubatório.
Contudo, identificar o sexo dos pintinhos de um dia não é algo tão simples, pois eles não apresentam órgãos reprodutores externos definidos. O método clássico de sexagem pela visualização da cloaca é algo que apenas profissionais especializados conseguem realizar com precisão, mas o valor dessa mão de obra qualificada costuma ser alto demais para os produtores.
Para resolver esse impasse, graças às pesquisas na área de melhoramento genético, foram desenvolvidas raças autossexáveis cujos filhotes apresentam características distintas de acordo com o gênero, facilitando a separação no incubatório. Desse modo, as diferenças apresentadas são:
Empiricamente, alguns pesquisadores têm observado, ainda, que machos apresentam penas de voo primárias maiores que as secundárias e terciárias, ao passo que as fêmeas possuem penas de voo todas do mesmo tamanho. Entretanto, essa forma de sexagem ainda não possui embasamento científico, sendo adotadas em algumas propriedades por conta e risco dos criadores.
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