O Dioctophyme renale é considerado um verme gigante dos rins, principalmente de cães. Como hospedeiros tem-se:
• Hospedeiro definitivo: cão, canídeos silvestres, equino, suíno e o homem.
• Hospedeiro intermediário: anelídeo aquático (Lumbriculus variegatus).
• Hospedeiro paratênico: peixes (dulcícolas).
“O órgão mais acometido por esse parasito é o parênquima renal dos cães, mas ele pode ser visualizado também no peritônio, fígado, testículos e tecido conjuntivo subcutâneo”, explica Mariana Costa Fausto, Médica Veterinária e Professora do VET Profissional, que é Doutora em Medicina Veterinária Preventiva – Saúde Animal e Programas Sanitários.
Esse parasito tende a possuir coloração vermelho-escuro e extremidades afiladas. Os machos podem apresentar de 14 cm a 45 cm. Já as fêmeas, de 20 cm a 100 cm.
Os ovos são bioperculados, elípticos, castanhos, com casca espessa e depressões.
Qual a ação do Dioctophyme renale sobre o hospedeiro:
• Destruição do parênquima renal (ação histolítica).
• Rim reduzido à cápsula e conteúdo sanguinolento com o parasita (até quatro em um rim).
O animal parasitado pode ser assintomático, mesmo quando há destruição total de um rim. Quando apresenta sintomas pode ser detectado:
• Disúria, hematúria (final da micção).
• Dor lombar, apatia, tristeza, distúrbio.
Aprenda mais sobre esse assunto na área Parasitologia Veterinária do VET Profissional, com a Prof.ª Dr.ª Mariana Costa Fausto, Doutora em Medicina Veterinária Preventiva – Saúde Animal e Programas Sanitários pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Mestre em Medicina Veterinária também pela UFV. O VET Profissional é a plataforma de aperfeiçoamento mais completa para Médicos Veterinários e estudantes de Veterinária, com milhares de vídeos para aprender rápido e salvar mais vidas. Tenha acesso ilimitado a centenas de aulas práticas, cursos online, casos clínicos e casos cirúrgicos na palma da sua mão!