Manejo sanitário na caprinocultura: quais medidas necessárias para esse manejo?

O manejo sanitário consiste em um conjunto de práticas adotadas para evitar doenças em um rebanho. Ações simples como limpeza diária das instalações, bem como dos comedouros e bebedouros evitam o surgimento de doenças causadas por ectoparasitas

Manejo sanitário na caprinocultura: quais medidas necessárias para esse manejo?

O manejo sanitário são práticas utilizadas visando diminuir o aparecimento de doenças em um rebanho e reduzir o impacto econômico. “Servem para controlar as influências negativas do meio ambiente de modo a prevenir ou controlar doenças já existentes”, explica a Dr.ª Magna Coroa Lima, Médica Veterinária e professora do VET Profissional, que é Doutora em Medicina Veterinária e Mestre em Zootecnia.

O surgimento de doenças está relacionado a diversos fatores, como mostra o fluxograma a seguir:

Fluxograma – Condições favoráveis para surgimento de doenças.

Fluxograma – Condições favoráveis para surgimento de doenças.

Medidas de biossegurança: No manejo sanitário, as medidas de biossegurança são adotadas para proteger os profissionais. Para isso, são utilizados equipamentos de proteção individual (EPI), além de certos cuidados ao realizar procedimentos durante a manipulação de animais.

Quarentena: Instalação utilizada para isolar animais recém-adquiridos para observar doenças ainda não manifestadas. A quarentena dura de 30 a 60 dias. A distância da instalação de isolamento das outras instalações normalmente é de 50 m, mas varia de acordo com o que é possível dentro da propriedade.

É importante que durante a quarentena os animais sejam vacinados, vermifugados, façam o exame parasitológico de OPG (ovos por grama de fezes), e, caso não apresentem nenhuma enfermidade, os animais são colocados juntos com o rebanho.

Pedilúvio: Instalação utilizada na entrada das baias para desinfecção dos calçados das pessoas e cascos dos animais. Esse procedimento é utilizado tanto para a prevenção quanto para o tratamento da pododermatite.

O pedilúvio deve ser coberto e ter a mesma largura da porteira para que o animal não pise fora dele; deve ter 2 m de comprimento e 10 cm de altura (local onde fica a solução). É importante também que nessa instalação tenha uma saída para o líquido, para que seja realizada a troca e higienização. Para o pedilúvio, podem ser utilizadas soluções a base de: sulfato de cobre, sulfato de zinco, formol, cal diluída, entre outros.

Esterqueira: Consiste em colocar os dejetos dos animais sobre material impermeabilizante, como lona, cobrir com outra lona e deixar fermentar por 60 a 90 dias. Esse procedimento elimina os microrganismos responsáveis pelo surgimento de moscas e parasitas.


Aprenda mais sobre esse assunto na área Caprinocultura – Produção e Principais Doenças do VET Profissional, com a Prof.ª Dr.ª Magna Coroa Lima, Doutora em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa e Mestre em Zootecnia pela mesma instituição. O VET Profissional é a plataforma de aperfeiçoamento mais completa para Médicos Veterinários e estudantes de Veterinária, com milhares de vídeos para aprender rápido e salvar mais vidas. Tenha acesso ilimitado a centenas de aulas práticas, cursos online, casos clínicos e casos cirúrgicos na palma da sua mão!

 

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