Independente do tipo de sistema de produção de leite adotado pelo pecuarista, o objetivo de todo cuidado e esforço no tratamento e manejo do gado é alcançar o lucro. Porém, anualmente, a mastite é a principal responsável pelo impacto negativo na atividade leiteira.
Dentre os principais prejuízos econômicos causados pela doença citam-se:
I- redução da produção de leite;
II- custos relativos à ocorrência de casos de mastite clínica;
III- custos relativos ao descarte e morte de animais; e
IV- pensando na cadeia produtiva do leite, tem-se a redução na qualidade e no rendimento industrial de derivados do leite.
A distribuição das perdas econômicas (Santos e Fonseca, 2007) pode ser representada pela seguinte pirâmide:
De acordo com a pirâmide, a redução da produção de leite corresponde a 70% das perdas econômicas relacionadas à mastite. O tratamento com antibióticos e o descarte do leite correspondem, respectivamente, a 8% das perdas econômicas. Já a morte ou o descarte prematuro de animais do rebanho corresponde a 14%.
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