No melhoramento genético se modifica um rebanho em suas características fenotípicas, por meio de alterações na frequência de determinados genes, com o objetivo de aumentar a eficiência produtiva dos animais. Devem ser identificadas as características de maior impacto na produtividade e lucratividade da atividade e, a seguir, deve ser promovido o melhoramento, especificamente, para essas características.
De acordo com Mariana Costa Fausto, Médica Veterinária e Professora do VET Profissional, que é Mestre em Medicina Veterinária e Doutora em Medicina Veterinária Preventiva – Saúde Animal e Programas Sanitários, o melhoramento genético da carne suína pode ser dividido em fases ou etapas.
Observe as fases ou etapas do histórico de melhoramento genético da carne suína no mundo:
• Fase 1: o melhoramento genético teve como foco inicial a preocupação com a parte externa do animal e, dessa maneira, desenvolveu métodos empíricos de seleção de animais a partir de cruzamentos que resultaram em melhor aparência de animais recém-nascidos.
• Fase 2: 1950 – avanços nos estudos de genética quantitativa e estatística foram capazes de reunir e fornecer dados fidedignos sobre os animais, tais como: características físicas e características reprodutivas das espécies de suínos.
• Fase 3: 1970 - mudança de hábitos de consumo alimentar devido ao surgimento da indústria do óleo vegetal que deu origem a campanhas e anúncios que favoreciam a recente indústria contra o consumo de banha ou gordura animal por causa do colesterol.
• Fase 4: demanda do mercado a favor da redução de gordura na carcaça de suínos como critério de seleção. Dessa forma a suinocultura foi obrigada a intensificar o processo de melhoramento genético.
• Fase 5: início de testes em granjas para melhoramento genético e aprimoramento de raças de suínos.
• Fase 6: 1990 – avanços no campo da biologia molecular e conhecimento do genoma da espécie suína.
• Fase 7: impulsão do mapeamento do genoma de suínos e identificação de marcadores moleculares.
Por meio da técnica de biologia molecular e recursos de marcadores moleculares e mapeamento genético é possível observar as seguintes vantagens:
- Não é necessário que o animal chegue à idade adulta ou que seja abatido para se fazer avaliação da presença ou de características desejáveis agregadas.
- É possível obter informações, tais como: taxa de ovulação, tamanho da leitegada, produção de leite, composição da carcaça e qualidade da carne.
Aprenda mais sobre esse assunto na área Suínos – Produção e Principais Doenças do VET Profissional, com a Prof.ª Dr.ª Mariana Costa Fausto, Doutora em Medicina Veterinária Preventiva – Saúde Animal e Programas Sanitários pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Mestre em Medicina Veterinária também pela UFV. O VET Profissional é a plataforma de aperfeiçoamento mais completa para Médicos Veterinários e estudantes de Veterinária, com milhares de vídeos para aprender rápido e salvar mais vidas. Tenha acesso ilimitado a centenas de aulas práticas, cursos online, casos clínicos e casos cirúrgicos na palma da sua mão!