Odontologia canina: relembre a técnica de estabilização de fraturas não invasivas ou minimamente invasivas

As estabilizações de fraturas não invasivas ou minimamente invasivas têm como principais vantagens a rapidez para serem efetuadas e o fato de não gerarem ferida cirúrgica

Odontologia canina: relembre a técnica de estabilização de fraturas não invasivas ou minimamente invasivas

As estabilizações de fraturas não invasivas ou minimamente invasivas têm como principais vantagens a rapidez para serem efetuadas e o fato de não gerarem ferida cirúrgica, mas só são possíveis de serem feitas em alguns casos de fraturas e especialmente em animais de raça com focinho alongado.

Elas ainda são de grande auxílio no pós-cirúrgico de muitas reduções de fraturas, garantindo maior imobilidade em casos em que já estão sendo utilizadas placas, cerclagem etc.” explica Fernando Tadeu Tavares Fernandes, professor do VET Profissional, que é Mestre em Cirurgia Veterinária.


Focinheiras: podem ser de plástico ou esparadrapos.
Para a focinheira feita com esparadrapo, deve-se utilizar uma fita com espessura adequada ao tamanho do focinho, a qual deve ficar com as costas voltadas para o pelo para não grudar.

Enquanto a focinheira de plástico pode causar escaras devido ao atrito com a pele, a focinheira de esparadrapo já se ajusta facilmente, incomodando menos. Porém, o esparadrapo suja muito e é difícil de ser trocado muitas vezes ao longo do dia, ao passo que a focinheira de plástico tem sua higienização muito mais facilitada.


Colocação do fio de cerclagem:
O fio de cerclagem pode ser usado em casos de fratura da sínfise mandibular. Ele é preso nos caninos, mas sozinho é facilmente removido, pois fica solto. Para resolver isso, costuma-se acrescentar a resina acrílica, que vai se fixar ao fio e aos dentes, conferindo a estabilidade necessária à cicatrização da fratura.

Para garantir a aderência correta da resina nos dentes, estes devem receber previamente um ácido de uso odontológico que vai tornar sua superfície mais porosa e mais adequada ao procedimento. Esse ácido não pode tocar a gengiva, portanto, usa-se uma luva para protegê-la no momento da aplicação.

Após a preparação da resina, deve-se aplicá-la nos dentes e no fio de cerclagem. Para a fixação dos caninos, deve-se fechar a boca do animal até deixar uma distância de aproximadamente 1 cm e moldar a resina envolvendo os caninos de baixo e os de cima.

Importante que a altura da resina aplicada para fixar os caninos permita que os lábios do animal se fechem.


Aprenda mais sobre esse assunto na área Odontologia de Cães e Gatos do VET Profissional, com o Prof. M. Fernando Tadeu Tavares Fernandes, Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). O VET Profissional é a plataforma de aperfeiçoamento mais completa para Médicos Veterinários e estudantes de Veterinária, com milhares de vídeos para aprender rápido e salvar mais vidas. Tenha acesso ilimitado a centenas de aulas práticas, cursos on-line, casos clínicos e casos cirúrgicos na palma da sua mão!

 

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