A calcificação patológica também pode ser denominada de mineralização patológica, pois junto ao cálcio se deposita muitas vezes magnésio, fósforo e uma série de outros íons.
A calcificação patológica é um processo no qual os sais de cálcio e alguns minerais se acumulam nos tecidos moles, tornando-os mais rígidos.
“O cálcio no organismo compõe 90% dos ossos e dentes na forma de hidroxiapatita”, explica João Paulo Machado, Médico Veterinário e Professor do VET Profissional, que é Doutor em Medicina Veterinária – Patologia Animal.
No organismo, deve haver um equilíbrio entre osteoposição (deposição de cálcio ósseo) e osteólise (redução da massa óssea).
A absorção do cálcio ocorre no duodeno graças à ação da vitamina D. Sua excreção é feita pelos rins e intestino.
No organismo, o cálcio fica depositado no plasma na forma de íons livres para contração muscular e coagulação sanguínea. Os níveis normais (normocalcemia) vão depender dos hormônios calcitonina (produzido pela tireoide), paratormônio (produzido pela paratireoide) e da vitamina D (sintetizada a partir da degradação do colesterol dérmico).
Calcificação ou mineralização patológica
Processo em que os sais de cálcio se depositam em tecidos não osteoides, levando à calcificação.
Os tipos de mineralizações patológicas são:
• Distrófica: ocorre nas lesões teciduais.
• Metastática: não requerem a lesão tecidual para que ocorra.
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