Quando nos deparamos com pacientes com lesões de pele circunscritas em determinadas áreas do corpo, é muito difícil fazer o diagnóstico observando apenas as características das lesões, pois essas se apresentam de modo semelhante para diferentes agentes ou causas.
“Por isso, é necessário solicitar o raspado de pele aliado ao exame de cultura fúngica para eliminar diagnósticos diferenciais”, explica Fabíola Carolina de Almeida, Médica Veterinária e Professora do VET Profissional, que é Pós-graduada em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais.
A coleta de pelos para o exame de cultura fúngica é feita de amostras localizadas na borda das áreas alopécicas.
Quanto maior a quantidade de pelos coletados e em diferentes regiões acometidas, melhor será a amostra para o exame de cultura fúngica.
Em pacientes assintomáticos, isto é, nos quais não é possível observar a lesão a olho nu, a coleta de amostra para cultura fúngica acontece por meio da escovação do paciente. A coleta deve ser feita com uma escova de pelos estéril. Essa deve ser passada na direção contrária ao crescimento do pelo.
A amostra coletada para cultura fúngica deve ser armazenada em um pote coletor. Contudo, o médico veterinário não deve rodar a tampa do pote, para não correr o risco de matar os fungos que vivem nos pelos e fazer com que o resultado do exame seja falso negativo.
Aprenda mais sobre esse assunto na área Casos Clínicos – Cães e Gatos do VET Profissional, com a Prof.ª Fabíola Carolina de Almeida, Pós-graduada em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais pela Univiçosa. O VET Profissional é a plataforma de aperfeiçoamento mais completa para Médicos Veterinários e estudantes de Veterinária, com milhares de vídeos para aprender rápido e salvar mais vidas. Tenha acesso ilimitado a centenas de aulas práticas, cursos online, casos clínicos e casos cirúrgicos na palma da sua mão!