Os fungos desse gênero são dimórficos, tidos como oportunistas, ascomicetos e, em sua maioria, patogênicos causadores de micoses em animais e humanos. São fungos difásicos, com a fase filamentosa possuindo crescimento rápido (3 a 5 dias). No dimorfismo, não são termodependentes.
“Esse gênero é dividido em Coccidioides immitis (espécie mais importante) e Coccidioides posadasii”, explica Magna Coroa Lima, Médica Veterinária e Professora do VET Profissional, que é Doutora em Medicina Veterinária e Mestre em Zootecnia.
A Coccidioides immitis é o mais virulento dos fungos. A contaminação acontece pela inalação de poucos filamentos que causam a infecção no tecido pulmonar. Em um único microrganismo eucarioto, o potencial é para bioterrorismo.
A Coccidioidomicose é uma micose sistêmica que acomete o homem e uma ampla variedade de animais (cães, gatos, suínos, bovinos, roedores e esporadicamente em potros e ovinos).
Os sinais clínicos são: infiltrado no pulmão, emagrecimento acentuado, lesões disseminadas cutâneas e osteomielite.
Para o diagnóstico da coccidioidomicose, as amostras deverão ser coletadas de acordo com a forma de disseminação e a técnica em laboratório de biossegurança nível 3. Poderão ser feitos raspados, punções dos abcessos ou lavados traqueais. Estes microrganismos podem crescer em placas e em formas variadas. Os testes são baseados na reação antígeno-anticorpo.
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