Herpesvírus equino (HVE-1 e HVE-4): o que é importante saber sobre essa doença?

As doenças causadas pelo herpesvírus equino são de difícil determinação, altamente contagiosas e atacam, principalmente, o sistema respiratório do animal

Herpesvírus equino (HVE-1 e HVE-4): o que é importante saber sobre essa doença?

O herpesvírus equino tipo 1 e 4 são os mais comuns e provocam os três tipos mais comuns da doença, que é a forma respiratória, a forma nervosa e a forma reprodutiva, também conhecida como Rinopneumonite equina ou aborto equino a vírus.

“Trata-se de uma doença cuja prevalência é de difícil determinação, embora a sintomatologia clínica seja mais comum de ser notada em potros neonatos que se infectaram a partir da mãe”, explica Maria Gazzinelli, Médica Veterinária e professora do VET Profissional, que é Mestre e Doutora em Zootecnia, Reprodução Animal.


Como pode ser feito o diagnóstico?

Os testes sorológicos para diagnóstico dessa doença ainda são de pouca especificidade, o que não permite identificar, por exemplo, se o animal tem aquela forma respiratória devido ao herpesvírus ou à influenza, por isso, a sintomatologia deve ser sempre associada: deve-se ver a forma respiratória, mas, ao mesmo tempo, deve-se observar a forma abortiva da doença na propriedade.

A doença, em especial a forma respiratória, se dissemina rapidamente entre a população equina, ela permanece infectante no ambiente por 14 dias, e, na pelagem dos equinos por 35 a 42 dias. Os surtos se caracterizam por ter morbidade variável de 1% a 90%, isto é, pode ocorrer de o animal apresentar a doença, mas se recuperar rapidamente, entretanto, a morbidade pode ser alta dependendo da imunossupressão a que o animal está sendo submetido naquele período.

A mortalidade também varia, de 0,5% a 40%, pois depende da forma como a doença se manifesta: se a doença se apresenta na forma respiratória, a mortalidade será baixa, se na forma neurológica, a mortalidade será alta.

A replicação viral primária ocorre principalmente no tecido epitelial, seguindo para o tecido linfoide local mais próximo.


Pensando sempre na forma respiratória da doença, a sintomatologia clínica:

• O período de incubação da doença varia de 2 a 20 dias;
• É característico: quadro febril de 1 a 7 dias; tosse branda; descarga nasal sero-aquosa;
• Aumento dos linfonodos submandibulares;
• Depressão, anorexia, evolução parta broncopneumonia em potros.

Como pode ser percebido, a sintomatologia é semelhante a das outras doenças de forma respiratória estudadas. Então, como diferenciar o herpesvírus das outras doenças?

Casos de abortos e neurológicos são associados à forma respiratória da doença, e pode levar ao diagnóstico do Herpesvírus.

O diagnóstico pode ser realizado através de swab nasofaríngeo, melhor forma para realizar o isolamento do vírus; soro ou plasma.


Aprenda mais sobre esse assunto na área Doenças dos Equinos do VET Profissional, com a Prof.ª Dr.ª Maria Gazzinelli, Mestre e Doutora em Zootecnia, Reprodução Animal, pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), especialista em equinos. O VET Profissional é a plataforma de aperfeiçoamento mais completa para Médicos Veterinários e estudantes de Veterinária, com milhares de vídeos e centenas de livros digitais, para aprender rápido e salvar mais vidas. Tenha acesso ilimitado a centenas de aulas práticas, cursos on-line, casos clínicos e casos cirúrgicos na palma da sua mão!

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