Inseminação Artificial Equina com sêmen resfriado: 5 dicas de sucesso

A eficácia da técnica da inseminação artificial em equinos com sêmen refrigerado começa com a avaliação do condicionamento do sêmen

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A Inseminação Artificial em equinos é largamente praticada em todo o mundo, e a maneira mais comumente usada nessa espécie é mediante o resfriamento e transporte de sêmen (LOOMIS, 2006). Aparentemente, no mundo, os países que mais realizam IA com sêmen resfriado transportado são Estados Unidos, seguido pelo Brasil (PAPA et al., 2008). Quando a técnica é executada corretamente, o sêmen a fresco alcança índices de concepção semelhantes aos obtidos com a monta natural.

A eficácia da técnica da inseminação artificial em equinos com sêmen refrigerado começa com a avaliação do condicionamento do sêmen. Nesse sentido, a primeira coisa a se avaliar é o período apreendido desde o momento da coleta até o momento do recebimento do material. Portanto, para o sucesso da operação, deve-se dar atenção especial aos seguintes pontos:


  • 1ª dica: contêiner e gelo

Contêiner capaz de conter amostras de sêmen à temperaturas de 5 ou 15ºC. Quando mantido à temperatura de 5ºC, recomenda-se que dentro do contêiner sejam colocados dois gelos, a fim de manter as células espermáticas viáveis por um período de até 48 horas. Quando resfriado à 15ºC, recomenda-se a inserção de uma placa de gelo no contêiner, mantendo-se, assim, a viabilidade espermática por um período de 24 horas.


  • 2ª dica: horário

O veterinário responsável pela inseminação deverá atentar-se ao horário da coleta e o horário de recebimento do sêmen refrigerado. Desta forma, será capaz de avaliar se o material encontra-se adequado ao procedimento.


  • 3ª dica: atentar-se à forma de acondicionamento do material

Ao receber o sêmen, o veterinário deverá observar o gelo dentro da caixa. Se duas placas, o período desde a coleta não poderá exceder 48 horas. Se apenas uma placa de gelo, não poderá exceder 24 horas desde a coleta.


  • 4ª dica: avaliação seminal

Serão estudos aqui os seguintes parâmetros: motilidade, vigor e concentração espermática. Um dos fatores cruciais no momento do armazenamento espermático é manter o ejaculado a concentrações de 25 a 50 milhões de espermatozoides por mL.


  • 5ª dica: definir o melhor protocolo de inseminação artificial

Finalizada a avaliação seminal, o veterinário responsável deverá definir, de acordo com os resultados obtidos, qual o melhor protocolo de inseminação artificial seguir.

Pensando, ainda, que a viabilidade do sêmen resfriado é menor que a do sêmen fresco, preconizamos inseminar a égua até no máximo 24 horas antes da ovulação. Dessa forma, faz-se necessário compreender bem o controle folicular e os mecanismos, os indutores, da ovulação para predizer melhor o momento de ovulação da égua. Dessa forma, o veterinário deverá inseminá-la próximo da ovulação, aumentando-se sobremaneira a eficácia e as chances de sucesso do procedimento.


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