A melanina é um pigmento endógeno, cuja cor varia do castanho ao negro, sendo amplamente encontrada em animais e plantas. O acúmulo de melanina é a melanose.
“É produzida dentro dos melanócitos que, normalmente, se localizam na camada basal da epiderme, sendo derivada da tirosina e armazenada nos ceratinócitos”, explica João Paulo Machado, Médico Veterinário e Professor do VET Profissional, que é Doutor em Medicina Veterinária – Patologia Animal.
Vários fatores afetam a síntese de melanina na pele, como os genéticos (cor da pele), a radiação (metabolismo da melanina) e os hormonais (metabolismo da melanina).
Causas da melanose:
• Desequilíbrios hormonais: ocorrem durante gestação (manchas na face das mulheres e mudanças na cor da pelagem em animais) e na Síndrome de Adisson (o córtex da glândula adrenal não produz a quantidade correta de hormônio).
• Neoplasias cutâneas: aparecimento de nevo epidérmico, ou seja, manchas mais localizadas e bem delimitadas na pele, podendo ser verrucosas.
• Processos inflamatórios crônicos: liberação de citocinas pró-inflamatórias na pele, influenciando o metabolismo da melanina e a taxa de renovação dos queratinócitos → formação de manchas.
O prognóstico de um melanoma é dado com base no quanto se infiltra para a derme profunda.
A metástase ocorre quando as células infiltram e atingem a via linfática e vasos sanguíneos. Os principais órgãos de metástase de melanoma são o cérebro, os rins e os pulmões.
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