Os sistemas motores são os principais responsáveis pelo processamento da informação motora e controle do movimento nos animal.
“As principais estruturas dos sistemas motores localizam-se no sistema nervoso central”, explica Waleska de Melo Ferreira Dantas, Médica Veterinária e professora do VET Profissional, que é Doutora em Patologia Clínica Animal e Mestre em Medicina Veterinária. São elas:
• Córtex: responsável pelo processamento da informação, sequenciamento e comando do movimento.
• Núcleos da base e cerebelo: responsáveis pelo planejamento motor e por fornecer feedback positivo ou negativo para o córtex.
• Tronco cerebral: gera reflexos voluntários e involuntários, mantém e controla a postura e equilíbrio do animal.
• Medula espinhal: corresponde ao nível mais baixo da organização hierárquica motora. Nela, os circuitos neurais fazem a mediação dos reflexos e automatismos rítmicos (tronco e medula espinhal).
O sistema motor e o sistema sensorial trabalham de forma conectada. O sistema sensorial recebe os estímulos, informações ou sinais aferentes. Essas informações chegam até a medula espinhal (núcleos sensoriais somáticos) e são encaminhadas a determinadas áreas do cérebro onde uma resposta é gerada.
A resposta ou sinais eferentes são direcionados do cérebro até a medula (núcleos motores somáticos) e enviados, através gânglios nervosos ou neurônios eferentes, até a musculatura esquelética efetora que irá realizar o movimento.
As principais estruturas que formam os sistemas motores são:
• Neurônio motor superior: possui origem no sistema nervoso central no córtex motor (cérebro).
• Neurônio motor inferior: possui origem no sistema nervoso central na medula espinhal prolongando-se até as fibras musculares. Apresenta conexões com o neurônio motor superior através de interneurônios medulares.
Os neurônios motores superior e inferior são responsáveis diretos pelo controle da musculatura esquelética. Já o controle da musculatura lisa e controle involuntário dos órgãos viscerais são realizados pelo sistema nervoso periférico autônomo.
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