Estafilococos, estreptococos e colibacilose em aves: veja o que esses microrganismos têm em comum

A ocorrência das infecções bacterianas, geralmente, reflete problemas de manejo ou higiene que propiciam a ocorrência de infecções oportunistas

Estafilococos, estreptococos e colibacilose em aves: veja o que esses microrganismos têm em comum

As doenças bacterianas respiratórias causadas por estafilococos, estreptococos e colibacilose afetam tanto as aves criadas no sistema de manejo caipira melhorado quanto aves de corte e postura do sistema industrial.

“As doenças bacterianas causadas por estafilococos, estreptococos e colibacilose são, geralmente, oriundas da flora intestinal, estão presentes na flora intestinal e na pele das aves, e causam infecções em situações de queda de resistência (agentes oportunistas e secundários)”, explica Marcelo Dias da Silva, Médico Veterinário e Professor do VET Profissional, que é Mestre em Agroquímica e Doutor em Zootecnia.

Os achados isolados em lotes não constituem preocupação, mas, em muitos casos tanto de postura como de corte, sugerem problemas de higiene. Por isso é necessário realizar os exames de cultura e antibiograma devido à presença de cepas resistentes a determinados antibióticos.

É recomendável fazer o exame antibiograma de rotina com certa frequência nas aves, antes mesmo de notarmos qualquer tipo de alteração.

Esses microrganismos representam um grupo importante de bactérias que possuem em comum a característica de serem doenças oportunistas, ou seja, se manifestam de modo secundário a um processo de micoplasmose que fragiliza o sistema imune de determinado lote ou grupo de aves.

Dessa forma, é comum que o produtor ou profissionais da indústria observe a ação de estafilococos, estreptococos e colibacilose apenas na linha de abate de aves, ao perceber, por exemplo, a presença de celulite de peito (inflamações no peito), inflamações articulares, abcessos, diarreia e a presença de granulomas nas regiões reprodutivas ou intestinal das aves.

A ação dessas bactérias está relacionada a uma questão de higiene ou à ocorrência de uma infecção primária imunossupressora. As perdas na linha de abate podem chegar a 20% ou 25% em lotes provenientes de uma mesma granja.

O médico veterinário deve atentar para as instalações e para a presença de sujidades nos cantos e nos ventiladores do galpão, pois essas características são favoráveis à proliferação das bactérias.


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